02/07/2024Undime
Representantes do MEC e Inep participaram das mesas, na manhã desta terça-feira (2)
Após a cerimônia de abertura, realizada na manhã desta terça-feira, 2 de julho, com o tema “Execução do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: regime de colaboração, monitoramento e avaliação das atividades e resultados” teve início o Fórum Regional Norte da Undime. Na oportunidade, os palestrantes ressaltaram a importância do trabalho educacional para a alfabetização na idade certa de todos os estudantes.
A primeira mesa do evento contou com participação de Anita Stefani, diretora de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC); e Caíque Bellato, articulador do CAEd na implementação e execução da Plataforma Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, do Ministério de Educação. A presidente da Undime Pará, Elen Alves, Dirigente Municipal de Educação de Santa Izabel do Pará/PA mediou o diálogo.
Em sua fala, Anita apresentou os desafios do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), política do MEC para garantir a alfabetização de todas as crianças do Brasil até o final do 2º ano do ensino fundamental, além da recuperação das aprendizagens das crianças do 3º, 4º e 5º ano afetadas pela pandemia. Caíque destacou a importância de as redes utilizarem as plataforma do CNCA para avaliar a fluência em leitura dos estudantes.
Segundo Caíque, para que os resultados das avaliações orientem as práticas de ensino e contribuam para os objetivos do Compromisso, a plataforma oferece materiais formativos voltados à compreensão e ao uso dos dados de desempenho de estudantes.
Ao todo serão três ciclos avaliativos (março, junho e outubro) e o público-alvo são estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Além disso, os participantes tiveram acesso a informações como o cronograma detalhado de avaliação de 2024; a estrutura da matriz de referência, com foco na Alfabetização; a estrutura dos instrumentos; e outras informações específicas sobre aplicação e divulgação das avaliações e resultados.
Censo Escolar
O Censo Escolar como ferramenta para qualificar a colaboração federativa: matrículas em EJA e em Tempo Integral/Construção do Indicador Criança Alfabetizada também foi tema de debate na manhã desta terça-feira, 2 de julho.
A discussão contou com a participação de Célia Gedeon, coordenadora-geral do Censo Escolar da Educação Básica do Inep; e Clara Machado da Silva Alarcão, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do Inep. A presidente da Undime Acre, Fernanda Abreu, Dirigente Municipal de Educação de Xapuri/AC foi a responsável pela mediação.
O Censo Escolar é uma pesquisa, realizada em âmbito nacional, de caráter declaratório e de fins estatísticos e periodicidade anual. Os dados coletados são essenciais para compreender a realidade das escolas e seus envolvidos na Educação Básica, permitindo o acompanhamento do Plano Nacional de Educação (PNE), o planejamento e execução de políticas públicas educacionais, entre outros objetivos.
"Atrás dos números e dados do Censo temos seres humanos, educandos e profissionais da Educação, que necessitam de qualificação no ambiente escolar. Assim, os dados da Educação são instrumentos necessários que devem ser observados para termos uma área mais humanizada e que vá ao encontro do cuidado necessário que a comunidade educacional carece”, lembrou a coordenadora-geral do Censo Escolar da Educação Básica do Inep, Célia Gedeon.
A coordenadora-geral do Saeb, no Inep, reiteirou a importância do Censo Escolar sobretudo para a organização do Saeb. De acordo com Clara Machado, os dados preliminares do Censo Escolar são utilizados, por exemplo, para definir que escolas e alunos participarão do Saeb; saber a quantidade correta de provas a serem impressas e para quais turmas e alunos; saber quem são os alunos que necessitam de atendimento especializado e de que tipo.
Para além disso, Clara falou sobre o futuro do Saeb, que é realizado desde 1990 e passou por uma série de aprimoramentos teórico-metodológicos ao longo das edições. Nas últimas duas edições, foram implementadas diversas novidades, em especial as voltadas a implementação da BNCC.
Clara Alarcão destacou que é preciso colocar a alfabetização em foco. "Para isso, é fundamental que os entes monitorem os dados e indicadores. Todo instrumento de avaliação, como o Saeb, deve ser usado como insumo para a construção de políticas e ações que garantam, no chão da escola, a qualidade da aprendizagem dos estudantes", finalizou.
Fonte/Fotos: Undime
Representantes do MEC e Inep participaram das mesas, na manhã desta terça-feira (2) Após a cerimônia de abertura, realizada na manhã desta terça-feira, 2 de julho, com o tema “Execução do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: regime de colaboração, monitoramento e avaliação das atividades e resultados” teve início o Fórum Regional Norte da Undime. Na oportunidade, os palestrantes ressaltaram a importância do trabalho educacional para a alfabetização na idade certa de todos os estudantes. A primeira mesa do evento contou com participação de Anita Stefani, diretora de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC); e Caíque Bellato, articulador do CAEd na implementação e execução da Plataforma Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, do Ministério de Educação. A presidente da Undime Pará, Elen Alves, Dirigente Municipal de Educação de Santa Izabel do Pará/PA mediou o diálogo. Em sua fala, Anita apresentou os desafios do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), política do MEC para garantir a alfabetização de todas as crianças do Brasil até o final do 2º ano do ensino fundamental, além da recuperação das aprendizagens das crianças do 3º, 4º e 5º ano afetadas pela pandemia. Caíque destacou a importância de as redes utilizarem as plataforma do CNCA para avaliar a fluência em leitura dos estudantes. Segundo Caíque, para que os resultados das avaliações orientem as práticas de ensino e contribuam para os objetivos do Compromisso, a plataforma oferece materiais formativos voltados à compreensão e ao uso dos dados de desempenho de estudantes. Ao todo serão três ciclos avaliativos (março, junho e outubro) e o público-alvo são estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Além disso, os participantes tiveram acesso a informações como o cronograma detalhado de avaliação de 2024; a estrutura da matriz de referência, com foco na Alfabetização; a estrutura dos instrumentos; e outras informações específicas sobre aplicação e divulgação das avaliações e resultados. Censo Escolar O Censo Escolar como ferramenta para qualificar a colaboração federativa: matrículas em EJA e em Tempo Integral/Construção do Indicador Criança Alfabetizada também foi tema de debate na manhã desta terça-feira, 2 de julho. A discussão contou com a participação de Célia Gedeon, coordenadora-geral do Censo Escolar da Educação Básica do Inep; e Clara Machado da Silva Alarcão, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do Inep. A presidente da Undime Acre, Fernanda Abreu, Dirigente Municipal de Educação de Xapuri/AC foi a responsável pela mediação. O Censo Escolar é uma pesquisa, realizada em âmbito nacional, de caráter declaratório e de fins estatísticos e periodicidade anual. Os dados coletados são essenciais para compreender a realidade das escolas e seus envolvidos na Educação Básica, permitindo o acompanhamento do Plano Nacional de Educação (PNE), o planejamento e execução de políticas públicas educacionais, entre outros objetivos. "Atrás dos números e dados do Censo temos seres humanos, educandos e profissionais da Educação, que necessitam de qualificação no ambiente escolar. Assim, os dados da Educação são instrumentos necessários que devem ser observados para termos uma área mais humanizada e que vá ao encontro do cuidado necessário que a comunidade educacional carece”, lembrou a coordenadora-geral do Censo Escolar da Educação Básica do Inep, Célia Gedeon. A coordenadora-geral do Saeb, no Inep, reiteirou a importância do Censo Escolar sobretudo para a organização do Saeb. De acordo com Clara Machado, os dados preliminares do Censo Escolar são utilizados, por exemplo, para definir que escolas e alunos participarão do Saeb; saber a quantidade correta de provas a serem impressas e para quais turmas e alunos; saber quem são os alunos que necessitam de atendimento especializado e de que tipo. Para além disso, Clara falou sobre o futuro do Saeb, que é realizado desde 1990 e passou por uma série de aprimoramentos teórico-metodológicos ao longo das edições. Nas últimas duas edições, foram implementadas diversas novidades, em especial as voltadas a implementação da BNCC. Clara Alarcão destacou que é preciso colocar a alfabetização em foco. "Para isso, é fundamental que os entes monitorem os dados e indicadores. Todo instrumento de avaliação, como o Saeb, deve ser usado como insumo para a construção de políticas e ações que garantam, no chão da escola, a qualidade da aprendizagem dos estudantes", finalizou. Fonte/Fotos: Undime