09/05/2025Undime
Na ocasião, foi lançado o edital da Medalha Paulo Freire de boas práticas em educação de jovens e adultos
A Undime marcou presença no 1° Encontro do Marco Referencial de Equidade na Educação, realizado nos dias 7, 8 e 9 de maio, em São Paulo. O evento foi uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e com o apoio da Universidade de São Paulo (USP).
Os debates reuniram especialistas em educação, gestores públicos, legisladores, representantes do Ministério Público, ativistas, representantes do terceiro setor e de movimentos sociais. “Estamos aqui para repensar as bases do nosso contrato social educacional, o que construímos e o que a gente precisa refazer. Esse é o momento certo, porque um Plano Nacional de Educação (PNE) está sendo construído e um Sistema Nacional de Educação está sendo pensado. Esse marco, que começamos a construir, é uma construção coletiva e dinâmica”, destacou a secretária da Secadi, Zara Figueiredo.
(Foto: João Stangherlin)
A proposta do Marco Referencial de Equidade na Educação é oferecer uma estrutura conceitual e prática que incorpore a equidade como princípio estruturante das políticas públicas educacionais. Parte do reconhecimento de que a educação brasileira, historicamente marcada por desigualdades, precisa de soluções que considerem a distribuição diferenciada de recursos e oportunidades para corrigir desigualdades e valorizar as diversidades presentes na sociedade.
O vice-presidente da Undime Bahia e Dirigente Municipal de Educação de Aratuípe/BA, Anderson Passos, representou a Undime na cerimônia de abertura do evento, bem como no lançamento do PDDE Equidade. A presidente da Undime Região Nordeste, Josevanda Franco; e a coordenadora institucional, Maria Edineide de Almeida Batista, também participaram do evento.
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Equidade visa fortalecer as políticas educacionais comprometidas com a justiça social e a redução das desigualdades no país, ampliando o suporte a escolas e redes de ensino para a superação de barreiras que afetam o acesso, a permanência e a aprendizagem dos estudantes.
Por meio do PDDE Equidade, serão investidos R$ 1,3 bilhão até o ano de 2026. O prazo de adesão vai até 6 de junho, via Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec).
Integram o PDDE Equidade os seguintes programas: Programa Sala de Recursos Multifuncionais; Programa Água e Esgotamento Sanitário nas Escolas Rurais; Programa PDDE Escolas Rurais: Campo, Indígenas e Quilombolas; e Programa PDDE Diversidades - Educação Especial, Educação Bilíngue de Surdos, Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Educação para as Relações Étnico-Raciais, Escolas Sustentáveis e Educação para as Juventudes e Educação em Direitos Humanos.
Medalha Paulo Freire em EJA
Nesta sexta-feira, 9 de maio, ocorreu a cerimônia de lançamento do edital da Medalha Paulo Freire de boas práticas em educação de jovens e adultos (EJA). O prêmio integra o Pacto EJA e visa identificar, reconhecer, estimular e disseminar inovações e experiências educacionais relevantes para a superação do analfabetismo, implementadas pelas redes públicas de ensino no Brasil. A Undime Undime foi representada na mesa pelo presidente nacional e Dirigente Municipal de Educação de Ibaretama/CE, Alessio Costa Lima.
Alessio parabenizou o MEC pela iniciativa e afirmou que "quando nos debruçamos sobre os dados, percebemos que o maior problema não é a falta de qualidade na Educação. O maior problema é a desigualdade educacional que impera no nosso país e que, durante muito tempo, essa desigualdade foi velada. Trata-se de uma mudança política quando percebemos o foco e a preocupação buscando de fato reduzir essas desigualdades educacionais, que sabemos que é o reflexo da enorme desigualdade econômica desse país", disse.
O presidente da Undime destacou ainda a relevância da construção de um Marco Referencial de Equidade na Educação que, segundo ele, tem potencial para ser um divisor de águas. Alessio lembrou das ações realizadas pelo atual governo que fortalecem o combate às desigualdades educacionais no país, como a instituição do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA); e o avanço do fator de ponderação da EJA no Fundeb, para o exercício de 2025.
Poderão concorrer à honraria todas as secretarias municipais e estaduais de educação, e 20 delas serão premiadas. Também está prevista uma menção honrosa para as redes que aumentarem o número de matrículas na EJA no Censo Escolar 2025, em comparação ao do ano passado.
A lista das secretarias elegíveis será divulgada 15 dias após os dados do Censo Escolar 2025. O período de inscrições será aberto uma semana depois. Entre os critérios para a participação, é necessário ter aderido ao Pacto EJA e ter registrado aumento do número de matrículas na comparação com os dados do Censo Escolar de 2024.
As redes municipais precisarão obter uma pontuação no Índice de Esforço de Alfabetização (IEA) que as classifique entre as 50% melhores. Já as estaduais deverão ter uma pontuação no Índice de Esforço de Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (IEQ) que as classifique entre as 60% melhores. As redes que cumprirem os critérios de elegibilidade poderão inscrever experiências pedagógicas realizadas no âmbito da EJA em espaço escolar ou no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado.
Ana Maria Araújo Freire, Dona Nita, mulher de Paulo Freire, também esteve presente no lançamento da iniciativa.
Fonte: Undime com informações do MEC
Foto: Undime
Na ocasião, foi lançado o edital da Medalha Paulo Freire de boas práticas em educação de jovens e adultos A Undime marcou presença no 1° Encontro do Marco Referencial de Equidade na Educação, realizado nos dias 7, 8 e 9 de maio, em São Paulo. O evento foi uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e com o apoio da Universidade de São Paulo (USP). Os debates reuniram especialistas em educação, gestores públicos, legisladores, representantes do Ministério Público, ativistas, representantes do terceiro setor e de movimentos sociais. “Estamos aqui para repensar as bases do nosso contrato social educacional, o que construímos e o que a gente precisa refazer. Esse é o momento certo, porque um Plano Nacional de Educação (PNE) está sendo construído e um Sistema Nacional de Educação está sendo pensado. Esse marco, que começamos a construir, é uma construção coletiva e dinâmica”, destacou a secretária da Secadi, Zara Figueiredo. (Foto: João Stangherlin) A proposta do Marco Referencial de Equidade na Educação é oferecer uma estrutura conceitual e prática que incorpore a equidade como princípio estruturante das políticas públicas educacionais. Parte do reconhecimento de que a educação brasileira, historicamente marcada por desigualdades, precisa de soluções que considerem a distribuição diferenciada de recursos e oportunidades para corrigir desigualdades e valorizar as diversidades presentes na sociedade. O vice-presidente da Undime Bahia e Dirigente Municipal de Educação de Aratuípe/BA, Anderson Passos, representou a Undime na cerimônia de abertura do evento, bem como no lançamento do PDDE Equidade. A presidente da Undime Região Nordeste, Josevanda Franco; e a coordenadora institucional, Maria Edineide de Almeida Batista, também participaram do evento. O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Equidade visa fortalecer as políticas educacionais comprometidas com a justiça social e a redução das desigualdades no país, ampliando o suporte a escolas e redes de ensino para a superação de barreiras que afetam o acesso, a permanência e a aprendizagem dos estudantes. Por meio do PDDE Equidade, serão investidos R$ 1,3 bilhão até o ano de 2026. O prazo de adesão vai até 6 de junho, via Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). Integram o PDDE Equidade os seguintes programas: Programa Sala de Recursos Multifuncionais; Programa Água e Esgotamento Sanitário nas Escolas Rurais; Programa PDDE Escolas Rurais: Campo, Indígenas e Quilombolas; e Programa PDDE Diversidades - Educação Especial, Educação Bilíngue de Surdos, Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Educação para as Relações Étnico-Raciais, Escolas Sustentáveis e Educação para as Juventudes e Educação em Direitos Humanos. Saiba mais aqui. Medalha Paulo Freire em EJA Nesta sexta-feira, 9 de maio, ocorreu a cerimônia de lançamento do edital da Medalha Paulo Freire de boas práticas em educação de jovens e adultos (EJA). O prêmio integra o Pacto EJA e visa identificar, reconhecer, estimular e disseminar inovações e experiências educacionais relevantes para a superação do analfabetismo, implementadas pelas redes públicas de ensino no Brasil. A Undime Undime foi representada na mesa pelo presidente nacional e Dirigente Municipal de Educação de Ibaretama/CE, Alessio Costa Lima. Alessio parabenizou o MEC pela iniciativa e afirmou que "quando nos debruçamos sobre os dados, percebemos que o maior problema não é a falta de qualidade na Educação. O maior problema é a desigualdade educacional que impera no nosso país e que, durante muito tempo, essa desigualdade foi velada. Trata-se de uma mudança política quando percebemos o foco e a preocupação buscando de fato reduzir essas desigualdades educacionais, que sabemos que é o reflexo da enorme desigualdade econômica desse país", disse. O presidente da Undime destacou ainda a relevância da construção de um Marco Referencial de Equidade na Educação que, segundo ele, tem potencial para ser um divisor de águas. Alessio lembrou das ações realizadas pelo atual governo que fortalecem o combate às desigualdades educacionais no país, como a instituição do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA); e o avanço do fator de ponderação da EJA no Fundeb, para o exercício de 2025. O edital da Medalha Paulo Freire foi publicado no Diário Oficial da União e pode ser consultado aqui. Poderão concorrer à honraria todas as secretarias municipais e estaduais de educação, e 20 delas serão premiadas. Também está prevista uma menção honrosa para as redes que aumentarem o número de matrículas na EJA no Censo Escolar 2025, em comparação ao do ano passado. A lista das secretarias elegíveis será divulgada 15 dias após os dados do Censo Escolar 2025. O período de inscrições será aberto uma semana depois. Entre os critérios para a participação, é necessário ter aderido ao Pacto EJA e ter registrado aumento do número de matrículas na comparação com os dados do Censo Escolar de 2024. As redes municipais precisarão obter uma pontuação no Índice de Esforço de Alfabetização (IEA) que as classifique entre as 50% melhores. Já as estaduais deverão ter uma pontuação no Índice de Esforço de Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (IEQ) que as classifique entre as 60% melhores. As redes que cumprirem os critérios de elegibilidade poderão inscrever experiências pedagógicas realizadas no âmbito da EJA em espaço escolar ou no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado. Ana Maria Araújo Freire, Dona Nita, mulher de Paulo Freire, também esteve presente no lançamento da iniciativa. Fonte: Undime com informações do MECFoto: Undime