09/08/2023Undime
Equidade digital, acesso democrático e regionalidades foram eixos trazidos no debate
Cerca de 80% das redes municipais de ensino do Brasil incluíram o ensino de Tecnologia e Computação no currículo dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Já na Educação Infantil, o índice cai para 63%. Esses são alguns dos achados do estudo “Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil: cenário e recomendações”, organizado pelo Centro de Inovação para Educação Brasileira (Cieb), pela Fundação Telefônica Vivo e pela Undime, com parceria técnica do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).
Além de identificar como o ensino de tecnologia e computação está presente no currículo das redes municipais, o estudo teve como objetivo mapear quais são as estruturas de apoio ofertadas pelas Secretarias de Educação para garantir a implementação e o uso de tecnologias digitais nas escolas. Ao todo, foram consideradas as respostas de 1.065 municípios.
Para debater a pesquisa e mostrar quais são as políticas públicas necessárias a promover essa educação digital, a conferência “Conectividade e tecnologias digitais de informação e comunicação”, trouxe a fala da pesquisadora das áreas de Educação e Tecnologias e coordenadora de pesquisas da TIC Educação no Cetic.br, Daniela Costa, que abordou questões como o acesso e o uso da tecnologia como um direito, além de apontar como a conectividade avança no país.
Segundo Daniela Costa, para além da conectividade, há também uma preocupação na formação de professores, estudos das potencialidades e habilidades digitais de alunos e infraestrutura das escolas. Esses eixos permearam as apresentações e discussões da conferência.
Junto a pesquisadora Daniela Costa, também participaram do debate a diretora de apoio à gestão educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Anita Stefani; e a diretora executiva do Centro de Inovações para a Educação Brasileira (Cieb), Julia Sant’Anna. A mesa foi mediada pelo vice-presidente da Undime Mato Grosso, que é coordenador do Grupo de Trabalho de Tecnologia da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Canarana/MT, Eduardo Ferreira.
A diretora de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Anita Stefani, disse que o Governo Federal irá lançar nos próximos dias o Plano Articulado de Escolas Conectadas, pautado nos eixos de gestão tecnológica mais eficiente das escolas, desenvolvimento das competências digitais dos educadores, infraestrutura, recursos educacionais digitais, conectividade e tecnologia alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e equipamentos tecnológicos.
“Temos muito cuidado com esse Plano Articulado para garantir que não aumente a desigualdade. Estamos convergindo para onde é mais difícil chegar, com o objetivo de garantir equidade”, disse.
A representante do Cieb, Julia Sant’Anna, confirmou que um plano voltado às tecnologias e conectividade necessita ser colaborativo, tripartite e em regime de colaboração entre os entes federados, observando as diferenças regionais e fazendo sentido para os municípios.
Ao final da conferência, o mediador Eduardo Ferreira chamou a atenção para a equidade tecnológica, no sentido que, segundo ele, quando se fala em democracia, “a tecnologia que veio para conectar, também pode excluir”.
Fonte/Fotos: Undime
Equidade digital, acesso democrático e regionalidades foram eixos trazidos no debate Cerca de 80% das redes municipais de ensino do Brasil incluíram o ensino de Tecnologia e Computação no currículo dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Já na Educação Infantil, o índice cai para 63%. Esses são alguns dos achados do estudo “Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil: cenário e recomendações”, organizado pelo Centro de Inovação para Educação Brasileira (Cieb), pela Fundação Telefônica Vivo e pela Undime, com parceria técnica do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede). Além de identificar como o ensino de tecnologia e computação está presente no currículo das redes municipais, o estudo teve como objetivo mapear quais são as estruturas de apoio ofertadas pelas Secretarias de Educação para garantir a implementação e o uso de tecnologias digitais nas escolas. Ao todo, foram consideradas as respostas de 1.065 municípios. Para debater a pesquisa e mostrar quais são as políticas públicas necessárias a promover essa educação digital, a conferência “Conectividade e tecnologias digitais de informação e comunicação”, trouxe a fala da pesquisadora das áreas de Educação e Tecnologias e coordenadora de pesquisas da TIC Educação no Cetic.br, Daniela Costa, que abordou questões como o acesso e o uso da tecnologia como um direito, além de apontar como a conectividade avança no país. Segundo Daniela Costa, para além da conectividade, há também uma preocupação na formação de professores, estudos das potencialidades e habilidades digitais de alunos e infraestrutura das escolas. Esses eixos permearam as apresentações e discussões da conferência. Junto a pesquisadora Daniela Costa, também participaram do debate a diretora de apoio à gestão educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Anita Stefani; e a diretora executiva do Centro de Inovações para a Educação Brasileira (Cieb), Julia Sant’Anna. A mesa foi mediada pelo vice-presidente da Undime Mato Grosso, que é coordenador do Grupo de Trabalho de Tecnologia da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Canarana/MT, Eduardo Ferreira. A diretora de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Anita Stefani, disse que o Governo Federal irá lançar nos próximos dias o Plano Articulado de Escolas Conectadas, pautado nos eixos de gestão tecnológica mais eficiente das escolas, desenvolvimento das competências digitais dos educadores, infraestrutura, recursos educacionais digitais, conectividade e tecnologia alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e equipamentos tecnológicos. “Temos muito cuidado com esse Plano Articulado para garantir que não aumente a desigualdade. Estamos convergindo para onde é mais difícil chegar, com o objetivo de garantir equidade”, disse. A representante do Cieb, Julia Sant’Anna, confirmou que um plano voltado às tecnologias e conectividade necessita ser colaborativo, tripartite e em regime de colaboração entre os entes federados, observando as diferenças regionais e fazendo sentido para os municípios. Ao final da conferência, o mediador Eduardo Ferreira chamou a atenção para a equidade tecnológica, no sentido que, segundo ele, quando se fala em democracia, “a tecnologia que veio para conectar, também pode excluir”. Fonte/Fotos: Undime